O OLHO QUE TUDO VÊ:
Cinco jovens aceitam o desafio de morar por seis meses em uma casa isolada. O detalhe é que há câmeras em todos os cômodos, filmando seus movimentos 24 horas por dia. O prêmio para quem resistir é US$ 1 milhão e se um deles desistir, todos perdem automaticamente. Cada um tem uma motivação para participar do jogo, seja por fama, dinheiro ou mesmo aventura. Aos poucos, cada um começa a ter sua própria provação frente ao jogo e os moradores da casa devem decidir se vale a pena mesmo continuar no jogo.
CRÍTICA
No melhor estilo Big Brother, cinco pessoas são colocadas numa casa isolada, no meio de um bosque nevado. Não há nada em volta num raio de vários quilômetros. Quem resistir por mais tempo leva o prêmio de 1 milhão de dólares e tudo é transmitido pela internet. Pronto. A tensão está instalada. Em clima de intensa competitividade, estes cinco jovens são capazes de tudo pelo dinheiro. Talvez até de matar, se for preciso. O clima de horror e medo piora quando um estranho pacote é entregue aos competidores.Misturando A Bruxa de Blair com Pânico, O Olho que Tudo Vê não chega a ser uma crítica aos "reality shows", como poderia se supor à primeira vista. A casa, as câmeras e o isolamento são apenas o ponto de partida para um roteiro que tenta explorar o pavor do desconhecido e o isolamento egoísta da sociedade atual. Cada competidor tem a sua neura e luta para tentar descobrir qual seria o ponto fraco de cada um de seus concorrentes. É o jogo da vida levado aos limites extremos da crueldade.
Porém, após uma hora e meia de projeção, o filme se revela vazio, e acaba se apoiando somente na exploração fácil do horror. A trilha sonora
FICHA TÉCNICA
Gênero: TerrorDireção: Marc Evans
Roteiro: David Hilton, James Watkins
Produção: Alan Greenspan, David Hilton, Jane Villiers, Jonathan Finn
Fotografia: Hubert Taczanowski
Trilha Sonora: Bias
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